MEUS TEXTOS - NRC®

 Dê o melhor de si Enquanto houver condições de realizar algo, entregue o seu melhor naquilo que for necessário. E, se mesmo assim não conseguir ou se vier a perder o objeto, que reste em você a consciência tranquila de ter lutado até o fim — até que não houvesse mais nenhuma possibilidade. Lembre-se: tudo depende de nós mesmos para alcançar o que desejamos. O primeiro passo é vencer a si mesmo; o seguinte, acreditar na própria capacidade de superação e de conquista. NRC®

 Ser, e não apenas ter! Não é questão de ter ou não ter, mas de ser — tão somente ser. Não há preço naquilo que se possui, mas sim naquilo que se constrói. Isso é valor! Valor é o que se agrega dentro de si — especialmente o que se herda dos pais, cultivado desde os primeiros passos, as primeiras falas... Assim se forma o caráter de uma pessoa. Certas coisas são simplesmente inegociáveis. Colocou-se na vitrine, perdeu-se o valor; foi-se então a essência. NRC®

  Cuidemos da vida dos outros? Mais que sim — menos que não! Cuidar, no sentido mais literal, traz a ideia de proteção, zelo, preocupação e busca pelo bem-estar. Muitos já ouviram a frase: “quem ama, cuida.” De fato, uma das expressões mais puras do amor é o cuidado. Mas é importante distinguir: cuidar não é bisbilhotar, tampouco envenenar ações com intenções que visam prejudicar alguém. Cuidar é um ato nobre, de atenção e respeito. Quanto mais nos dedicamos ao cuidado — seja com pessoas próximas ou não, com atitudes, planos ou projetos — mais consciência e sensibilidade devemos empregar. Em suma, cuidemos sim: da família, dos amigos, das pessoas ao redor (mesmo fora do convívio), da forma como nos portamos e dos sonhos que buscamos realizar. NRC®

Priorize o que realmente importa! Muitas vezes, deixamos de dar atenção e os cuidados necessários ao que realmente é importante.  Negligenciamos tarefas simples, enquanto acreditamos que devemos focar em algo mais difícil.  Por descaso ou desprezo, dedicamos energia a outras atividades, que embora importantes, não são as mais essenciais. É fundamental aprender a selecionar com critério o que realmente merece nossa atenção e agir de forma mais seletiva, priorizando o que é primordial. NRC®

Em Tudo o que Fizeres, Pense nas Consequências “Em tudo o que fizeres, pense nas consequências.” Assim dizia um grande sábio a um monarca, lá pelo século XIV. A frase impressionou tanto o rei, que ele mandou gravá-la em uma bandeja de prata. Todas as vezes que precisava tomar uma decisão, lia aquelas palavras e refletia, não agindo por emoção. Certo dia, o rei adoeceu. Alguns inimigos do trono — homens movidos pela inveja e pela ambição — tramaram sua morte. Envenenaram a lâmina que seria usada em um procedimento médico comum para a época. O homem designado para realizar o ato aproximou-se da bandeja. Antes de começar, seus olhos pousaram sobre a frase ali gravada: “Em tudo o que fizeres, pense nas consequências.” Por um instante, o silêncio tomou conta da sala. Ele pensou no que poderia acontecer se o plano fosse descoberto: a morte, a vergonha, a ruína de sua família. Então, num gesto súbito, deixou a lâmina cair ao chão. Lavou-a cuidadosamente, removeu o veneno,e realizou o procedim...

  Entre o Olhar e o Sentir Se vi, não enxerguei; se olhei, não reparei; se esteve diante de mim, não percebi; se longe de mim estava, eu afastei. Um dia difere de outro, assim como uma noite difere da seguinte. Num determinado tempo, entendemos; noutro, deixamos ou perdemos o foco. Torna-se tão fácil apontar em alguém as nossas culpas — são tantas que cruzam o nosso caminho. Mas há algo que nos impede de fazê-lo, ao menos num primeiro momento: a nossa consciência. Livrar-se da cegueira quando se tem visão nítida; libertar-se da escuridão que acomete nossos pensamentos; seguir, mesmo quando a força parece insuficiente; resgatar os bons olhos do coração e viver em paz consigo mesmo. Há situações que sentimos, mas não vemos; olhamos, e sequer percebemos a sua importância. Próximas de nós e, ao mesmo tempo, distantes — tudo isso tem sido fruto de nossas escolhas. Onde estou ou aonde vou? Onde não estou e deveria estar? Aonde ir, e por lá permanecer? Aonde te buscarei — e en...

  Última Chance! Um dia e outro dia não são iguais. O hoje precisa ser estudado com mais empenho que o ontem. Talvez seja minha última oportunidade, a idade pesa — é requisito implacável no concurso do CHQAOPM. Enquanto houver condições, acreditarei. E, acreditando, me esforçarei para conquistar uma daquelas vagas. E se a idade me negar o caminho, restará em mim a certeza: fiz o meu melhor. NRC®

 Do Amor que se Esconde! Escondem de mim o amor que não possuem —  ou não querem revelar —  ou talvez apenas se sintam protegidos  nas defesas de um amor resistente. Não dizem, não falam, nem sequer escrevem;  e assim, por suas próprias atitudes,  privam-se de um sentimento tão desejado e transformador. Quem tem amor e o oferece,  recebe ainda mais —  e, mesmo que não venha como prêmio,  há satisfação em amar,  pois o amor não busca destaque,  apenas o bem de alguém. NRC®

Entre a Verdade e a Mentira Há uma certa amargura na verdade, mesmo quando traz alívio a alguém ou a alguma causa. Mas ainda assim, é libertadora — dói, mas purifica. Em contrapartida, a mentira adormece mentes e corações vazios de integridade, mantendo-os confortavelmente presos em sua própria ilusão. Desde sempre, existe — e continuará a existir — o embate entre a verdade e a mentira, entre o bem e o mal. A verdade não se disfarça. Ela nasce de si mesma, mantém-se firme, e defende suas nuances, ainda que sozinha. A mentira, ao contrário, tenta imitá-la em gestos e palavras, mas seus defensores a denunciam pelos próprios comportamentos desalinhados com aquilo que é reto, claro e justo. NRC®

Desejos do Coração! Queria que as verdades sobre mim fossem ditas por outras pessoas; e que, se propagarem alguma calúnia, curem-se em suas mentes incautas. Que as lágrimas que, porventura, rolassem dos meus olhos  permanecessem ocultas aos olhares famintos —  longe de suas maldades e de seu ódio. Gostaria que a malícia humana se assemelhasse à inocência dos pequeninos,  pois só assim o homem saberia ser verdadeiramente inofensivo. O que muitos não entendem não é por falta de saber,  mas por desejarem — ou insistirem — em permanecer  nas suas práticas perniciosas,  buscando vítimas para alimentar o doentio prazer  de suas próprias infrações. NRC®

 O “X” da questão! Quantos de nós já passamos — ou ainda passaremos — por provas, avaliações ou experimentos?  Na maioria das vezes, ao acreditarmos ter encontrado a resposta correta, marcaremos aquele famoso “X” na questão de modo certeiro.  Se acertarmos, a alegria será imensa, sobretudo quando o resultado nos colocar dentro do número das vagas disponíveis. Mas, se errarmos, a frustração poderá surgir, contudo não é o fim. Na vida acontece da mesma forma: estamos sempre diante de situações que exigem de nós uma decisão, uma marca, um posicionamento, do mais simples ao mais complexo.  Quanto mais bem preparados estivermos, maiores serão as chances de acerto.  E, ainda que venham reprovações, elas não deixam de ser degraus que nos conduzem ao próximo desafio.  Por isso, é fundamental continuar tentando. Veja: melhor errar em uma tentativa do que carregar a frustração de nunca ter feito.  Em suma, o “X” da questão precisa ser marcado: se tivermos estuda...

  Última Chance! Um dia e outro dia não são iguais. O hoje precisa ser estudado com mais empenho que o ontem. Talvez seja minha última oportunidade, a idade pesa — é requisito implacável no concurso do CHQAOPM. Enquanto houver condições, acreditarei. E, acreditando, me esforçarei para conquistar uma daquelas vagas. E se a idade me negar o caminho, restará em mim a certeza: fiz o meu melhor. NRC®

A força da vontade sobre o conhecimento! Mais vale ter intenção e aplicar força de vontade para realizar algo — seja qual for a tarefa — do que possuir conhecimento e não colocá-lo em prática. Em suma, é preferível aquele que busca resolver fatos e afazeres, mesmo sem dominar o assunto, mas que se empenha em alcançar a resolução, do que aqueles que, insatisfeitos, nada fazem pela causa ou demonstram pouco entusiasmo. NRC®

  É uma realidade! Nem sempre seremos competitivos em todas as situações;  há pessoas muito mais qualificadas do que nós. Alguns nascem com dons e habilidades que diferem da maioria. Ainda assim, existe a possibilidade de fazermos a diferença em meio a tantas desigualdades. Mentalmente, podemos nos comparar ao que especialistas fizeram ou fazem, mas, na prática, nem sempre conseguimos acompanhar. O que podemos — e devemos — é aprender, estudar técnicas, buscar aprimoramento e acumular experiências. Entretanto, se não tivermos um objetivo claro e firme, desistiremos diante das dificuldades ou limitações. A verdadeira realidade não está apenas em comparar, repetir ou imitar os feitos de outros, mas em acreditar que somos capazes, mesmo sem sermos os mais competitivos ou preparados. Cada um de nós tem sua própria trajetória,  e nossas páginas serão escritas com esforço, dedicação e autenticidade. Afinal, aquilo que nos cabe realizar não poderá ser feito por outra pessoa...

  Sombra em mim O desejo que há em mim só me faz desqualificar perante Deus. Se o sigo, estarei ainda mais perdido, sem forças, sem esperança. Essa sombriedade surge, não sei dizer quando, apenas sinto — penso e sofro as miserabilidades de um ser que tropeça ao buscar a paz com o Senhor. É como se brilhasse a escuridão dentro de mim, paralisando meus passos, roubando o sonhar. Algo desprezível, que não quero lembrar, nem desejar. NRC®

  Dei-me nova chance! Quisera que, nesta era, nada se houvera.  A mim pudera, sem me perder,  sem me furtar de conhecer. Hoje não sei;  ontem também não ocorreu;  e o amanhã, quem sabe, poderá ser nova história. Quis saber sobre algo,  então precisei buscá-lo.  E talvez eu nem saiba todos os porquês,  embora alguns deles já não me importem,  ainda que suas explicações insistam em permanecer. Para isso, bastou permitir a mim mesmo. Sim,  abrir espaço dentro de mim.  Isso se chama:  dei-me nova chance. NRC®

  Entre o Ver e o Esperar Quanto mais vejo, menos enxergo. Quanto mais obtenho, menos entendo. O menos se faz mais, e o mais se torna menos. E assim caminho, observando,...  até o instante certo —  aquele que Deus preparou para mim. NRC®

 E se... E se a minha palavra o convencesse, e se aquilo que falasse alcançasse sua aceitação, e se os meus escritos revelassem o que desejo expor, e se o meu silêncio ecoasse nos lugares mais profundos, e se o amanhã não demorasse a chegar, e se o hoje fosse apenas ensaio de um futuro melhor... E se? NRC®

  Entre receio e esforço! Certo enfado sugere preocupação, receio de algo tão imprevisível que sequer nos alcança. O não-acontecer insiste em conviver, amedrontando o íntimo. São fatos que seguem a ordem natural; o que pode impedi-los é apenas o esforço necessário para alterar o quadro. NRC®

 Responsável ou apenas realizador? Há diferença entre ser responsável e apenas realizar uma tarefa qualquer. Ambos podem causar boa impressão, mas a diferença está na profundidade:  Um age com qualidade e senso de compromisso, o outro, muitas vezes, apenas cumpre a forma. Nem sempre há tempo de sobra para o trabalho, por isso, cabe adequar o período, cumprindo os prazos já definidos. O responsável atua com profissionalismo e cuidado, participa do processo de forma ativa e profícua. Já quem apenas “faz” por obrigação, tende a agir com displicência, produzindo sem qualidade, sem os cuidados que a tarefa exige. NRC®

  Imperfeição Humana e o Agir de Deus Se buscarmos perfeição no ser humano, decepções encontraremos — e as imperfeições veremos, a começar em nós mesmos. Quantas vezes julgamos o próximo por suas falhas ou performances, e sequer olhamos para dentro de nós? Enganoso é o coração. Enquanto deixamos de firmar nossa fé e convicção em Deus, mais próximos estaremos de apontar o dedo aos outros. Sem autorreflexão e, consequentemente, reparação de nossas atitudes, corremos o risco de agir como juízes e donos da verdade. Tantas desilusões levaram muitos a deixar de acreditar num amanhã melhor; e, por isso, deixaram também de crer em Deus, entregando-se às vontades humanas — falhas na maioria das vezes. Mas este é o momento de mudar.  De transformar o que há de ruim dentro de nós em pensamentos e atitudes concretas, sinceras e verdadeiras.  Pois é justamente na imperfeição humana que Jesus opera o seu agir em nossas vidas e nos torna mais humanos, capacitando-nos de acordo com a nec...

 A viagem e o escorpião! Já estava combinado: sairíamos às 4h daquela manhã. Depois de uma viagem à cidade de Marilac-MG, lugar de nascimento e infância.  Alguns anos haviam se passado (de certo período), e antes da pandemia que assolou o mundo; por lá voltamos. Visitamos muitos lugares — parentes, amigos —, mas a maior parte desse tempo estivemos na casa da nossa amada tia Maria, que partiria um ano depois daquela viagem (visita). Dias antes havíamos combinado de partirmos na madrugada, e assim tratamos de nos aprontar bem cedo.  O mais difícil seria acordar o amado filho: pequenino, não gostava de levantar cedo. Chamei algumas vezes, sem sucesso. Resolvi então deixá-lo dormir, já que faria o percurso embalado pelo sono.  Enquanto ajeitava as últimas coisas, um susto: um escorpião atravessou o chão do quarto e se dirigia à cama onde o filhinho de papai dormia. Foi um golpe certeiro, e assim terminou a aventura daquele bichinho traiçoeiro.  Os gritos da minha ir...

 Retalhos e Pedaços! Dos pedaços que ficam, aos retalhos que sobram, faz-se arte daquilo que seria desprezado. Dos pedacinhos nasce um mosaico, dos retalhos se ergue uma obra esplêndida. Mas há os que ignoram pessoas pelas peças que lhes faltam, ou pelos remendos que as cobrem. Seus olhos não disfarçam a reprovação, olhares altivos que ferem sem palavras. E isso soa como seta no íntimo da humildade. Mas a resposta vem — a maior riqueza de um ser humano: a educação e o jeito nobre de expressá-la. Mais uma vez, os retalhos misturados aos pedaços vencem a prepotência e o orgulho daqueles que se julgam melhores e superiores. NRC®

 O Presente da Vida! A vida é tão curta e, por vezes, nós mesmos a encurtamos, deixando de viver aquilo que é precioso e valoroso. Algo simples pode ser transformado em especial, assim como situações de grande importância podem ser menosprezadas ou postas de lado. O presente da vida é sublime, sobretudo quando o vivemos de forma real, simples e verdadeira. Vivamos, então, intensamente, com respeito e gratidão, a vida que Deus nos concedeu. NRC®

  Firmeza de Propósitos! Ouvir de pessoas as mais variadas situações  não me dá o direito de deixar de ser quem sou. Refiro-me à essência, à personalidade,  àquilo que me constitui além das palavras alheias. O único que pode moldar-me  de acordo com o que é verdadeiro, salutar e firme em propósitos, é Deus. É n’Ele que devo buscar,  é n’Ele que devo crer, mediante a fé. Por isso, assuntos alheios,  carregados de veneno e intenções duvidosas, não podem transformar o caráter de alguém que escolheu caminhar pelo justo, pelo correto, pelo que edifica e agrega. NRC®

  Responsabilidade! Vem desde a tenra idade, a começar pelo respeito e pelos ensinamentos recebidos dos pais. Quanto maior o cargo ou a posição na sociedade, maior também será a responsabilidade. No entanto, ser responsável não é privilégio de alguns —  é virtude de pessoas que fazem a diferença, mesmo sem possuir as melhores condições. A responsabilidade vai além de copiar ou imitar alguém com características inatas. É agir de forma profícua, mesmo quando nenhum ser “superior” está presente; é cumprir as tarefas com dedicação, desenvoltura, consciência — e consequência. NRC®

Das Aparências e da Essência! O externo tornou-se mais importante que o interno. As aparências estão cada vez mais maquiadas. Distinguir o real da réplica tem sido cada vez mais difícil — não por serem as semelhanças imperceptíveis, mas pela falta de disposição em buscar respostas verdadeiras e sinceras. Antes, escondiam-se; hoje, propagam-se as faces imperfeitas. Aquilo que era imprescindível tornou-se supérfluo e, assim, alimenta o mal da humanidade. De quem escrevo? Das ações — e omissões — dos seres humanos. NRC®

 Gratidão de um novo dia! Hoje, o dia acordou para mim algumas horas depois de seu início —  pouco tempo, é verdade, mas o suficiente para reconhecer a dádiva. Antes que ele se encerre, só quero agradecer.  Sim, ser grato Àquele que me concedeu o despertar,  abrir os olhos, pensar e sustentar em mim mesmo a certeza:  a vida é um presente. Poder levantar, elevar os pensamentos aos céus  e simplesmente agradecer a Deus pela oportunidade de viver. Ter o prazer de ver minha esposa e meus filhos próximos de mim —  é um privilégio que nenhum ouro paga. Somente a responsabilidade do trabalho me faz sair,  mas sempre com o objetivo de logo voltar e estar junto deles. Tudo isso só é possível porque o Senhor,  a quem reverencio, me presenteia com amor, alegria,  proteção, livramento e incontáveis bênçãos. A Jesus Cristo, toda honra, glória e louvor — todos os dias.  Obrigado! NRC®

 É para a Vida! Algum tempo atrás ouvi — e de certa forma aprendi — que tudo o que fazemos deve ser feito como se fosse para Deus. Se desse feito vier recompensa ou não, caberá a Ele proporcionar. Não faças algo com o intuito de agradar ou honrar aos homens,  principalmente se esperas por seus afagos e elogios; Pois, se não vierem, sentirás em ti a ingratidão do esquecimento. NRC®

  Sorrateiros do próprio louvor! Tanto lugar bom para expressar alguma insatisfação… Mas por que aqui? Talvez pela ambientação do local, ou pela praticidade de se lançar esse “eco” — ainda que ele não ressoe, nem nos lugares mais próximos, nem nos mais distantes. O que acontece é esperado, sim — mais que esperado. Que pena! Não por mim, nem de mim, mas pelas pessoas que agem assim, tão sorrateiras, e ainda pensam consigo: “Eu sou o máximo.” O máximo se alcança quando, com diligência, se faz algo por alguém, ou com outros, em prol de um ideal mais elevado. Ah! Disse “elevado” — longe daqueles que olham apenas para si. NRC®

Sorrateiros do próprio louvor! Tanto lugar bom para expressar alguma insatisfação… Mas por que aqui? Talvez pela ambientação do local, ou pela praticidade de se lançar esse “eco” — ainda que ele não ressoe, nem nos lugares mais próximos, nem nos mais distantes. O que acontece é esperado, sim — mais que esperado. Que pena! Não por mim, nem de mim, mas pelas pessoas que agem assim, tão sorrateiras, e ainda pensam consigo: “Eu sou o máximo.” O máximo se alcança quando, com diligência, se faz algo por alguém, ou com outros, em prol de um ideal mais elevado. Ah! Disse “elevado” — longe daqueles que olham apenas para si. NRC®

 O simples que parecia difícil Acreditava ser tão difícil,  ou complicado, fazer isso.  Alguns anos se passaram  até um passado recente, e aquilo que julgava embaraçoso — não era. Talvez o maior trabalho  seja o processo de separação das cores: as claras e as mais escuras. Depois disso, é só colocar os ingredientes  na forma já pré-definida —  sabão em pó ou líquido, amaciante — e apertar o botão ligar. Está tudo programado para tal lavagem.  E, curioso, como um simples ato  contribui para tantas coisas. A que me refiro?  Lavar roupas na lavadora. Simples assim. NRC®

Sono dos Poderosos O que tira o sono dos políticos? Não é o povo, nem a fome, nem o caos nas ruas. Descansam confiantes entre acordos, barganhas e absolvições silenciosas. A Justiça, quando os favorece, vira travesseiro. A grande mídia, colcha que cobre escândalos antes que amanheçam. E o povo? Serve de escudo, massa de manobra, vozes usadas como biombo para esconder o que não convém mostrar. As intenções deles raramente vestem o nome do povo. Preferem bandeiras de clã, ideologias disputadas, proteções cruzadas, acusando o outro para salvar o seu. Não falta sono — falta vergonha. Falta Brasil na agenda de quem jura representá-lo. NRC®

O sono dos poderosos! O que as pessoas temem — ou melhor — o que realmente tira o sono dos políticos? O que lhes traz conforto, se há tantas divisões e tantas ações pendentes? Seria a Justiça a seu favor? Ou as grandes massas atuando como propagandistas, mantendo a máquina girando, abafando escândalos antes que explodam? E o povo nas ruas? Ainda os temem? Parece que tudo depende do modo como o sistema os utiliza. O povo funciona mais como escudo do que como voz: serve para esconder atos obscuros e justificar decisões que os prejudicam. E as intenções dos políticos? São realmente voltadas para o povo? O que se vê são grupos que jogam uns contra os outros, apontam falhas, escondem podridões, defendem o indefensável para proteger seus clãs. O que transparece é claro: preocupam-se mais com seus planos e ideologias do que com a arrumação real do Brasil. NRC®

O Porão da Mente Há um porão de impurezas que insiste em morar na mente humana. Não ocupa um endereço no mundo — abriga-se dentro de nós. Quem tenta fugir leva-o consigo, pois ele viaja junto com o corpo e com o pensamento. Só desaparece quando é iluminado. NRC®

 A vida e os trilhos! A vida é como os trilhos — e nós, passageiros deles. Pelos trilhos seguem os trens, que encontram estações, pontos de embarque e desembarque, sempre situados em locais estratégicos, entre o ponto de partida e o de chegada. Assim também é a vida: feita de paradas, encontros, despedidas, escolhas e recomeços. Há momentos em que precisamos decidir, optar, mudar de direção. E, se por algum motivo tomarmos o rumo errado, sempre haverá a chance de voltar atrás e esperar o próximo trem, que virá e nos conduzirá novamente ao destino desejado. Cada viagem tem seu ritmo: alguns seguem rápido, outros mais devagar. Por isso, é preciso respeitar o tempo, os limites e o espaço de cada pessoa. Não descer na estação pretendida não significa o fim. Sempre há a possibilidade de desembarcar na próxima e aguardar outro trem. O importante é não desistir do caminho, mas segui-lo de forma mais consciente e acertada. A vida é valiosa demais. Ela passa — como o trem sobre os trilhos. ...

 A "Feiura" da Falta de Educação É “feio” quando falta educação — e esse aprendizado começa em casa, com as orientações dos pais. Essa formação é diferente daquela que se adquire na escola. Continua sendo “feio” quando os pais se omitem e deixam de educar seus filhos, transferindo essa responsabilidade a terceiros ou ao Estado. E nem sempre essa terceirização gera resultados positivos. Essa “feiura” deixa marcas e pode trazer consequências irreparáveis. Sem a verdadeira educação que vem do berço — a base da formação humana — qualquer preparo para a vida fica incompleto. NRC®

 Motivo e Propósito O que me motiva todos os dias a estudar — nem que seja um pouco — é o desejo de estar preparado, a qualquer momento, para fazer uma boa prova e ser aprovado, classificando-me dentro do número de vagas para o CSTAPM (CHQAOPM). Que o Senhor Deus ilumine meus passos e abençoe minha caminhada, hoje e sempre. NRC®

 Ainda Sonho O que vejo, é como vejo. O que sinto, é como me sinto. Um olhar simples, acolhedor, verdadeiro, cheio de esperança. Nos meus primeiros meses de escola, no meu pré, eu nem imaginava como seria o caminho ou onde ele me levaria. De um lado, minha amada professora — a de óculos. Do outro, a vice-diretora da Escola Estadual Joaquim Monteiro, em Marilac-MG. Meu sorriso era ingênuo, e nem a falha nos dentes foi capaz de apagar o brilho que teimava em viver nos meus lábios. Recebi o meu primeiro diploma, coroando o esforço daquele tempo tão pequeno e tão grande. E o resultado disso tudo? Hoje estou aqui — ainda sonhando. NRC®

  28 Anos de Saudade! 28 anos... Uma notificação no celular, registrada no calendário, carrega as palavras que nunca deixam de doer: falecimento de mamãe – 04 de outubro de 1997. Vinte e oito anos se passaram — mas poderiam ser 28 meses, 28 semanas, 28 dias, 28 minutos… por que não 28 segundos ou até milésimos! A saudade permaneceria do mesmo jeito. No campo das hipóteses, eu poderia imaginar um desfecho diferente — mas não foi assim. Que os anos que vivi ao lado dela tenham sido valiosos e sinceros, sobretudo da minha parte, pois da parte de mamãe sempre foram. Naquele dia, ela partiu ao encontro de Jesus — e com Ele permanece. A mim, cabe continuar, persistir na caminhada, até chegar ao lar do Pai, que já nos está preparado. NRC®

 28 Anos de Saudade! 28 anos... Uma notificação no celular, registrada no calendário, carrega as palavras que nunca deixam de doer: falecimento de mamãe – 04 de outubro de 1997. Vinte e oito anos se passaram — mas poderiam ser 28 meses, 28 semanas, 28 dias, 28 minutos… por que não 28 segundos ou até milésimos? A saudade permaneceria do mesmo jeito. No campo das hipóteses, eu poderia imaginar um desfecho diferente — mas não foi assim. Que os anos que vivi ao lado dela tenham sido valiosos e sinceros, sobretudo da minha parte, pois da parte de mamãe sempre foram. Naquele dia, ela partiu ao encontro de Jesus — e com Ele permanece. A mim, cabe continuar, persistir na caminhada, até chegar ao lar do Pai, que já nos está preparado. NRC®

 O Brilho de Ser Autêntico Fico feliz quando faço algo simples e natural, algo que nasce genuinamente de mim — sem forçar, sem ceder ao jogo das ideologias. A alegria está em tentar praticar gestos que importam, que alegram, que iluminam a vida de alguém — de perto ou de longe. Afinal, as tecnologias ampliaram nossos braços: tornaram-se canais de alcance, de comunhão e de partilha. Mas me entristece imaginar que, por descuido ou malícia, possa ter ferido alguém — com palavras, gestos ou com o meu modo de me expressar. Esse dilema me ensina a refletir, a respirar antes de responder. Porque agir movido pela emoção pode deixar marcas que o tempo nem sempre apaga. NRC®

O Brilho de Ser Autêntico! Fico feliz quando faço algo simples e natural,  algo que nasce genuinamente de mim —  sem forçar, sem ceder ao jogo das ideologias. A alegria está em tentar praticar gestos  que importam, que alegram,  que iluminam a vida de alguém —  de perto ou de longe. Afinal, as tecnologia ampliaram nossos braços:  tornaram-se canais de alcance, de comunhão e de partilha. Mas me entristece imaginar  que, por descuido ou malícia,  possa ter ferido alguém —  com palavras, gestos ou com o meu modo de me expressar. Esse dilema me ensina a refletir,  a respirar antes de responder. Porque agir movido pela emoção pode deixar marcas  que o tempo nem sempre apaga. NRC®

A Diferença que começa em Nós! Nem sempre as surpresas da vida chegam como alívio ou festa. Algumas pesam, outras racham o peito, mas até o que fere pode ser vencido quando nasce dentro de nós a decisão: fazer diferente, ser diferente, agir diferente. E que o agir não se confunda com aquilo que juramos abandonar. Ninguém sabe o tempo da superação — não há calendário para conquistas nem relógio para aquilo que precisa amadurecer por dentro. Cada um paga um preço, carrega um peso, mas nada que ultrapasse a força que nos habita. De papai e mamãe recebi o suficiente para estar aqui. Se foi pouco ou muito, isso não me mede; o que conta de verdade é o quanto estou disposto a transformar os ensinamentos em caminho, em vida, em mim. NRC®

  Entre o que Recebi e o que me Torno! Nem sempre as surpresas que surgem ao longo da vida serão satisfatórias. Mesmo as negativas podem ser superadas, e esse processo começa dentro de nós, quando afirmamos: farei diferente, serei diferente, agirei diferente. Mas essa diferença no agir não pode se parecer com aquilo que justamente propusemos mudar. Ninguém sabe quanto tempo leva para superar algo, alcançar a conquista e afirmar aquilo que nos tornamos. O preço disso varia de pessoa para pessoa; difere em intensidade, mas nunca excede nossas forças. De papai e mamãe recebi o necessário para viver. Se foi pouco ou muito, não faz diferença — o que realmente importa é o quanto estou disposto a colocar em prática os ensinamentos que me foram dados. NRC®

Ao meu amado e querido irmão! Meu amado e querido irmão, A sua espontaneidade sempre foi notória — e continua sendo. Você é extremamente importante em nossas vidas, e afirmo isso com toda convicção. Ao longo das fases da vida, enfrentamos situações simples e outras tão complexas quanto inesperadas. Dessas experiências, aprendemos, crescemos e evoluímos. Nos momentos vividos juntos — um sorriso, um abraço, um choro, uma conversa ou qualquer outro gesto — sempre houve algo primordial para cada um de nós. À medida que nos entregamos nesses momentos, também recebemos em troca. Nem tudo o que desejamos, planejamos ou projetamos acontece como imaginamos no início. Algumas coisas superam nossas expectativas; outras não frutificam como queríamos. Mas tudo faz parte da caminhada. Conheço você desde 1980. Lembro-me claramente do dia em que chegou com a mamãe. Tenho gravada na memória a imagem do jipe parando em frente à porteira, vocês descendo e seguindo para nossa casa, em Bebedouro, Nacip Ray...

 Fuga e Encontro Há momentos em que fugir faz parte do processo — seja pelo perigo que se avista, seja pela necessidade que aperta. Existem fugas mais silenciosas: aquelas em que o ser humano escapa de si mesmo. Nos pensamentos inconstantes, os devaneios se fazem casa. E ali, a fuga se mascara de alívio. Mas essa evasão é traiçoeira: tem lançado muitos ao desespero e aprisionado pessoas nos labirintos dos próprios enigmas. NRC®

A Arte de Agradecer Agradecer é um ato de reconhecimento. Quem é grato tem satisfação em fazer o melhor, mesmo em condições precárias. O agradecimento difere de pessoa para pessoa; não é um fardo reconhecer alguém e sua importância, ainda que sua participação tenha sido pequena. Hoje, agradeço pelo simples fato da existência, pelas pessoas que me cercam e convivem comigo, e também pelo compartilhamento da vida e das diversidades de emoções pelas quais passamos. NRC®

Saudades dos 90 Que saudades dos noventa, sim, noventa! Quando quase tudo tinha um “N” de simplicidade. Havia coesão, havia coerência nas ruas, nas calçadas, nos tantos ambientes. Nos noventa de “N”, as cores eram mais simples, menos glamorosas, menos exaltadas. Andar nos dias de chuva, passar por locais tomados pelas águas não trazia azia, nem peso — era apenas parte do viver. O que mudou de lá para cá? É como se do avesso surgisse o que hoje presenciamos. E os anos oitenta? Seus ecos se encerraram no término da década de noventa. NRC®

  Ela, Essência do Lar! Ela é mais mãe, se comparada a mim como pai. Não que tal análise seja necessária, tampouco apenas para enaltecê-la, mas para reconhecer que, sem ela, tudo perderia cor, ou me faltariam as cores para pintar o quadro da vida. O tempo passa, e vamos nos tornando mais experientes — prefiro dizer assim, a simplesmente afirmar que ficamos mais velhos. Pessoas cruzam nosso caminho: algumas de forma breve, outras com mais intensidade. Muitas deixam marcas, e são raras as que se apagam. Cumprimos tantos papéis ao longo da existência: filho, irmão, estudante, profissional, marido, pai... Mas ser mãe carrega consigo todos os adjetivos possíveis, todos os significados mais profundos. E de quem falo, afinal? Daquela que dá sentido, aconchego e vida ao lar: minha esposa. NRC®

O Lugar Mais Acolhedor! Seja para um descanso, um repouso, uma ação, uma confraternização ou apenas por estar ali, é o lugar mais prazeroso de se estar, de passar os momentos — ou parte deles — com as pessoas que amo e tenho o prazer de conviver. Seja debaixo de telhas, laje ou qualquer outra cobertura, se espaçosa ou estreita, pouco importa... Nada substitui o desejo de estar nesse local. Mesmo ao deixá-la pela manhã, já aguardo o instante de voltar a esse ambiente e, assim, não apenas retornar, mas desfrutar de cada tempo: o bate-papo, um abraço, um beijo. “Aconchegante” é pouco quando se tem, de fato, o prazer de habitar nesse espaço. De qual lugar falo? Da casa. NRC®