Quando me perdi de mim!
“Quando me perdi de mim”
Quando de mim despedaçou o verdadeiro ser,
E quanto de mim
se foi, perdi-me em mim.
Não mais me reconheci — estranho ao
próprio peito,
Ser de outrora, volte em boa hora,
antes
que o pouco que resta também vá embora.
Quebrei-me quando ignorei o alerta aos meus ouvidos,
que,
fechados, permaneceram — nem sequer despertaram.
E quanto de
mim se foi, perdi-me outra vez.
Mas qualquer tempo é hora,
qualquer momento é tempo —
e
ainda dá para juntar o que ficou pelo caminho.
Vamos embora.
NRC®
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