O Sabor do Intangível!
O Sabor do Intangível
Quem me
dera — o que minh’alma quisera.
Nem isso, nem aquilo… estive à espera.
Um desejo sensível, aprazível, tão simples,
e ao mesmo tempo sem cheiro, sem gosto.
O que me
deras, ó "pobre" vida?
Calaste meu falar — até meu silêncio agora quer articular.
Entre dizer e emudecer, tanto faz: ninguém me ouvirá.
Se assim é assim, por que reparas em mim?
Um
“deveras” de mim
ou inverdades em ti?
Respostas acessíveis tenho —
e você se cerca de perguntas.
Apenas
apanhas fragmentos,
tocas alguns tormentos;
os “quês”, por vezes, não são porquês,
e sim respostas.
Queres de
mim meu sonho?
Então deixarei de sonhar… não!
Mas se sonhares junto comigo — ainda hoje;
O amanhã será completamente diferente.
NRC®
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