Perde-se a graça!

 Perde-se a graça!

Que graça teria,

se não houvesse conforto?

A esperança morreria no início,

e o fim não teria final nem começo —

apenas ausência de graça.

É desconcertante errar o ponto,

os arremessos caem mais fora que dentro.

A única saída é treinar.

E depois?

Treinar de novo, continuar treinando,

até tocar o objetivo confortável.

Já se vislumbra esperança:

o que se apresenta vai além

do que os olhos podem ver.

Às vezes, a emoção se recolhe,

fica noutro ambiente.

E assim, o final esperançoso

não será acaso, mas busca incessante.

NRC®

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