O poder…
O poder…
Esse farol que atrai e cega.
Por que tantos se lançam em batalhas por ele?
Seria para servir ao povo ou apenas para nutrir o próprio ego?
Há, sim, os que sonham com justiça e carregam intenções puras.
Mas, no grande palco da política, o que mais ecoa é o passo firme dos que desejam apenas o trono.
Chegam com promessas de redenção,
instalam-se com discursos inflamados,
e, quando lá estão, perpetuam apenas suas ideologias.
O povo?
Ah, o povo…
Esse corpo coletivo, imenso e esquecido,
que só ganha voz quando o calendário aponta para eleições.
Nesse instante, lembram-se dele, cortejam-no, veneram-no.
Depois, retornam ao silêncio do palácio,
onde o poder é fim — e nunca meio.
NRC®
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