O Grito Interior!
O Grito Interior!
Um grito em silêncio!
Se expresso individualmente, as ideologias logo rotulam o insatisfeito de louco.
Mas, quando o relato favorece os detentores do poder e do controle,
ganha destaque nos meios midiáticos.
Por outro lado, se beneficia o oponente, é ignorado —
e poucos veículos trazem à tona informações seguras ou bem analisadas.
Uma decisão se impõe.
Um povo: milhões de brasileiros, verdadeiros, trabalhadores, cristãos, esperançosos.
Debates, reflexões e liberdade de expressão são necessários,
embora só sejam lembrados quando o infortúnio bate à porta.
Entre os lados — esquerda, direita ou neutros —
qual se apresenta de fato?
De uns anos para cá, o povo, perdido entre discursos,
não compreende o que está acontecendo.
Já as torcidas ideológicas inflamam, alimentadas por informações dúbias,
moldadas por cabeças que transformam falsidades em pseudas verdades.
O termômetro da opinião oscila conforme as classes dominantes ditam.
E assim, pautas importantes ao País são esquecidas.
Até mesmo conversas triviais tornam-se escândalos,
pois os poderosos e pensantes da elite sempre encontram espaço para aparecer,
mesmo às custas de outros.
Afinal, de que se fala?
Quais os caminhos que eles realmente constroem?
A lei é para todos. Sim, para todos.
Mas é preciso cumpri-la de forma constitucional,
sem viés, sem interesses, sem seletividade.
Quando notícias e fatos são moldados conforme o desejo de quem os transmite,
revela-se o desprezo pela vida do cidadão comum,
importando apenas a preservação do próprio ciclo de poder.
Esse é o grito interior!
Basta observar o rumo dos condutores do nosso Brasil:
causa espanto como convergem para impor, a qualquer preço, o que desejam.
E pensar que foram escolhidos por preencher requisitos da lei,
por deterem ilibada conduta e conhecimento jurídico.
No entanto, muitos preferem alimentar o ódio,
sustentar narrativas e fabricar culpados.
A Constituição Federal de 1988, artigo 1º, parágrafo único,
declara: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Há quem diga que políticos temem o povo.
Mas o que se vê é o contrário:
eles se preocupam mais em agradar a si mesmos e às classes que representam,
mantendo-se, assim, no poder.
Em suma, grande parte da população sequer percebe os malefícios
que a falta de respeito à Carta Magna e às leis acarreta.
Doutrinas pessoais e achismos vêm substituindo a lei,
quando deveria ser esta a guia maior.
A legislação deve ser respeitada, e infratores, punidos —
sem olhar se pertencem a um lado ou a outro,
sem favoritismos, sem ideologias.
O verdadeiro julgador deve agir com imparcialidade,
fundamentado nas provas e na lei.
Somente assim o grito interior de um povo
poderá, enfim, ser ouvido.
NRC®
Comentários
Postar um comentário