Uma viagem no tempo!

São Paulo, 20 de janeiro de 2025.

Uma viagem no tempo!

Há algumas décadas, mamãe, rotineiramente, ia até a uma floresta/mata apanhar gravetos/lenha, os quais eram utilizados nos afazeres domésticos (preparação da nossa alimentação e também funcionamento do ferro de passar roupas - movido a brasas). Isso ocorreu quando morávamos numa fazenda, próximo à Cidade de Marilac-MG, bem como depois de mudarmos para o tal Município, na década de 1980.. Além de mamãe, outras mulheres faziam o mesmo, ou seja, tinham esse mister de buscar lenhas para as finalidades domésticas.

Dessas idas e vindas da necessidade de se apanhar tais objetos que se transformariam em combustível, o qual alimentava/ aquecia as panelas contendo os alimentos que nos sustentavam, preparação das iguarias (na fornalha), afinal, não tínhamos fogão a gás, ainda mais numa época tão restrita, pois poucos (naquela Cidade) possuíam esse objeto tão facilitador.

Durante a peregrinação de busca dessa lenha, juntamente com mamãe lá estava um dos filhos amados, eu, aliás, só recordo de mim naquele ambiente, meus  irmãos, me desculpem! 

Diante de tudo isso, como era bacana aprender a elaborar/preparar uma "rudia de panos", que serviria de proteção entre o impacto do feixe de madeiras e a cabeça. Minha querida mãe tão acostumada com aquilo nem precisava segurar com alguma das mãos, eram algumas centenas de metros equilibrando tal amontoado (gravetos) amarrado com cipó ou corda. 

Que lembrança me vem à tona. Ir ao mato colher/ajuntar madeiras/gravetos secos, juntá-los e amarrá-los num feixe, consequentemente, colocá-lo sobre a rudia (de pano) que fazíamos para proteger a cabeça tanto de se machucar como também dos impactos ocasionados pela caminhada até chegar a casa.

Minas Gerais, meados da década de 1980.

NRC®


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