Suavidades!

 São Paulo, 15 de dezembro de 2024.

Suavidades!


Sente-se o seu cheiro, por mais que se esconda, encontra-nos;

Chega de repente, sem avisar, e leva-nos;

Talvez, não a veremos, aliás, põe termo nesse encerramento.

...

Assim se vai – se foi – quem fica sofre;

De quem vai nunca saberemos, o que aconteceu, o que seria lá, posto que a ordem de não se comunicar;

A dor aperta, exprime, comprime, tempos depois haverá certo alívio,  fica a saudade.

...

Passa sempre perto de nós, arrepia-se, por vezes nem percebemos o medo;

Uma notícia qualquer! Não. A informação exata, pois é o seu dia;

Vem ela a galope, com passos apressados, quanto mais se corre mais perto dela se aproxima.

...

Quantos se foram e dos muitos que nascem, vivem, depois perecem;

Adeus! Suavidades da vida;

Não é um até logo, ou daqui a pouco se retorna, não. A Deus se vai, cuidem-se os que ficam.

...

Hoje é a harmonia da vida, conta-se a história daquilo que viveu;

Ontem, fizemos ou deixamos de realizar algo que no presente momento nos incomoda;

O amanhã! Qual será o eufemismo a ser empregado? A ronda se fixa em nossas ações, às vezes, desaparece. 


NRC®

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