Eis a questão!

São Paulo, 08 de novembro de 2024.

Eis a questão!

Calar-me-ei quando meu instinto (humor) tentar ou quiser me afastar da serenidade e da normalidade dos meus atos, pois se o alimentar ou deixá-lo à vontade perderei o controle daquilo que realmente preciso dominar. Quem me conhece melhor? Eu mesmo.

Eis a questão: Separar o que sou (individual, família) daquilo que faço (coletivo, outros), ou melhor, dos papéis sociais a serem desempenhados na sociedade. Muito me importa estar ao lado da minha família, de quem comigo vê, sente, dialoga, chora, alegra, entristece,... que merece minha atenção, meu amor, meu cuidado, minha confiança. 

Devo construir em mim cotidianamente as performances (na verdade as características) de um bom cristão e de pessoa sociável, uma vez que é na interação com o outro que perceberei o nível da minha temperança e o que deve ser trabalhado e feito.  

Dizer ou pensar que a maioria das pessoas agem assim, ou seja, de forma “descontrolada” (dissimulada), é não assentir em si mesmo a realidade e o conforto de ter paz, como também o autocontrole e segurança naquilo que faz ou opera, respeitando as suas (in)diferenças, mas sem deixar de ser você (na verdade eu).  

Irei me reservar. 

Refletir é necessário sobre alguns pontos, dos quais podem estar soltos, em que talvez não houve entendimento e compreensão necessários, mesmo quando claro naquilo que pretendi ou almejei informar. Sei que as pessoas (de fora do ciclo familiar) lutam para defenderem aquilo que lhes interessam (há exceções), principalmente, quando surge algum infortúnio e, por vezes, acreditamos que a causa delas é em prol de uma convivência salutar, real e verdadeira, porém nos enganamos.

NRC®


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