Eia, para não!

São Paulo, 11 de novembro de 2024.

 Eia, para não!

Quão és que nunca foge à luta, esmero tal que sequer nos deixa ou permite recuperar a força, ainda fraco, cansado, por vezes exausto, continua a lutar. Oh! Força que nos falta não te detenhas perante o inimigo, vem! Vem comigo sobrepujar as cercanias que nos envolvem e nos aprisionam.

Quem és tu que foges da luta que começara a guerrear, por quê? Por que vais em tão apertada hora sem acudir nossos medos perante tais inimigos. Volta, volta coragem que me deixara órfão da bravura, e assim me faz viver dias de pavor e decepção, livrai-me dessa amargura.

Logo vem, vem aquela que um dia me deixou quase na mão, sim, se foi, foi-se e não quis voltar, apegue-se aos punhos dos meus braços. Chegai aqui bem próximo de mim e diz se o seu retorno é passageiro ou duradouro, talvez a resposta que de ti ouvirei não poderei suportar, fale e não gagueje. Peleja que se vence outrora se perde, daquelas que se cai lá frente se levanta, o mesmo chão que se beija, se ergue com mais confiança.

Vitória que se chama e por ti minh’alma clama. Pede tanto e tanto e não sabes o que queres, do pedido realizado, malgrado, se satisfaz. Se queres um conselho lute, sim, lute, não pare, continue, de lutas em lutas virá a tão esperada e preparada conquista. A esperança é o escudo de quem vai ao campo lutar: Se pela sobrevivência ou conservação de lá só vencerás se houver persistência e ao inimigo derrotar.

NRC®






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