A filosofia dos “valores adormecidos”

 São Paulo, 05 de setembro de 2024.

A filosofia dos “valores adormecidos”

A construção de alguma obra ou coisa requer estudos antes de praticar aquilo que se pretende, assim sendo o rever (antecipadamente) corrobora o sucesso daquilo que se quer. O planejar algo pode ser comparado à filosofia daquela ideia inicial, ou seja, o pretendido/requerido será estudado (planificado) de tal forma que a garantia desse projeto se torna mais assertiva.

Uma definição de filosofia: “É uma área do conhecimento que se dedica a construir saberes racionais e lógicos, por meio da argumentação e da criação de conceitos”.

As pessoas de modo geral têm suas filosofias de vida, seja do aprendizado advindo dos pais, familiares, amigos, escola, ou por meio dos livros que estudara. Diante disso, cabe aqui uma pergunta:

Por que os valores (princípios) se alteram?

Diante de tantas mudanças, a cada tempo se fala da mesma coisa (assunto) de maneira diferente, ora positiva, ora negativa, ora não se sabe. O fato é que vivemos de modo comparativo, isto é, analisamos fato acontecendo com outro acontecido, tal reflexão é necessária, pois alguma “paralisia” poderá nos acometer se não exercitarmos a mente e os movimentos do corpo.

Destacam-se os cabelos brancos de uma determinada pessoa, isso não quer dizer apenas ser de mais idade, longe disso, o que muitos não veem é a “gama” de experiência, conhecimento, sabedoria, autodisciplina tal ser possui, é uma realidade. É afirmativo. Pessoas maduras e seguras. No geral, há muito mais a aprender com eles aos mais novinhos. Não digo com relação a fatores “lidos ou visto” – principalmente, acesso à tecnologia e, sim, o vivido e experimentado. Nesse envolvimento, o que se vê é a perda de um respeito, admiração, preferência, enfim, basta entrar num ônibus ou outro tipo de transporte coletivo (nas grandes cidades) e visualizar tantos jovens ocupando os lugares daqueles a quem reservado. Sendo novos – “cabelos pretos”, mas com espírito cansado, surrado. Já os mais vividos vão se segurando nas barras de ferro e, consequentemente, equilibrando-se nos corredores apertados desses transportes.

Valores humanos são princípios morais e éticos que orientam a vida de uma pessoa, influenciando a forma como ela age e se relaciona com os outros.

Papai e mamãe sempre me disseram e ensinaram a respeitar as pessoas mais “velhas”, bem! De certa forma isso trouxe ou foi implantado dento de mim. A isso se chama valores (princípios), não estou a dizer que valho mais que outros, no entanto que a respeitabilidade deve ser prevalecida e praticada. Sei que muitos papais e mamães educam ou educaram, ensinaram seus filhos agirem dessa forma, mas o que mais se vê é a inversão dessa prática. Como é prazeroso dialogar com pessoas respeitáveis. Tais adjetivos vêm de berço – papai do céu os colocam no interior de seus filhos. Vem do coração.

Cada pessoa tem suas respectivas personalidades, uns mais ativa outros mais passiva, ou mesclam ambas (características). Somam-se a isso, aqueles que apresentam “gênio forte” – pessoas que demonstram certo incômodo, questionam, buscam respostas, ousadas,… é preciso ter essa originalidade, isto é, ser você mesmo e não imitar a “bossa” de outros.

Dos sentimentos que nutrimos se destaca o amor, visto que dele se manifesta outras afabilidades, que sustenta tanto aquilo positivo quanto negativo – superação. Amar é dizer ao outro que o ama, também! Porém, é mais preferível operacionalizar essa amabilidade, nisso se revela o falar de forma demonstrável e verdadeira. O verdadeiro amor é honesto, seguro, paciente, resiliente, empático,… esse latente sentimento confunde até mesmo aqueles que dizem não amar ou não acreditar. O amor vai do choro à alegria, da riqueza à escassez, da coletividade à individualização, do crente ao descrente (convicção).

Assim sendo, onde há respeito, amor, reconhecimento terá resultados surpreendentes. Seja no ambiente familiar, escolar, empresarial,… tais integrantes serão cada vez mais fortes, unidos, conectados. É indispensável que as pessoas reagem, acreditem, pratiquem os valores outrora adormecido, tanto praticado lá traz e hoje tão esquecido, ou desacreditado. Construir saberes é importante, se advindos ou carreados com os princípios morais: torna-se sensacional.

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