Não fui quem escreveu!
Não fui quem escreveu! Ditas falas, das tantas escritas, bem ou mal se misturam nas linhas e traços deste caderno. Como entender os incompreensíveis, saber se estão de acordo ou desajustados? O que é justo tornou-se um peso perante seus feitos, parece um fardo amparar tal justiça. O que defender, respeitar, dizer,... indagações e porquês! Escrever se faz tão necessário quanto levantar um ideal e bandeira daquilo que se acredita. Ir ou ficar, continuar ou permanecer, avançar ou parar,... estão diante de cada um, decidir entre um ou outro será preciso: é imprescindível. Reter ou prosseguir depende de decisões, estudos, reflexões. Escrevi aquilo que outro disse lá trás, só copiei, talvez inventasse tudo isso. Fosse assim, somente a mim caberia dizer: fui eu e não você! Descrever a noite, o amanhecer de um dia, o encanto das estrelas e, por que não! O alumiar de um raio que transcende de uma superfície a outra, e assim, mostra a sua grande força. Há momentos para dizer e calar-se, escrever...