Entrar mudo e sair calado!

 Entrar mudo e sair calado!

Seria calar-se no momento certo, porém, não significa silenciar-se completamente, uma vez que existem outros meios de comunicação que ofertam ou proporcionam formas e maneira do indivíduo se expressar, porquanto, a nossa voz deve ecoar, pois o povo é quem escolhe, se este ou aquele, a decisão é de cada cidadão.
Sorrateiramente, presenciamos ou ouvimos ações por parte de "poderes"(pessoas), principalmente daqueles que o detém de tentar calar ou tolher a liberdade do ser humano de se expor, desse modo, visualizamos tais interferências explicitamente, sempre no intuito e intenção em privilegiar uns em detrimento de outros.
Infelizmente essa atitude não é novidade nos dias em que vivemos, posto que, desde o princípio da criação da humanidade ocorreram rupturas e, de lá até a contemporaneidade vem formando grupos de outros grupos, cada um com suas ideias, ideologias, exposição de imagem que lhe aprovem, e também, talvez o principal: tais "condutas e modos" voltados para o "dissimulado", parece perfeito, entretanto, impõem suas artimanhas aos outros, isto é, para a grande maioria da população brasileira.
Cada vez mais vozes estão sendo abafadas, e por muitas vezes silenciadas. Qual seria o intuito disso? É sabido que há pessoas que se destacam perante outras, seja pela liderança, coragem, comunicação, conhecimento, meio em que vive, trabalha, cargo ou função que exerce..., muitos se utilizam dessas características para ao "bel prazer".
O agir desses chamados “poderosos” tem diversas ramificações, que estão espalhadas pelos meios que as propagam, pois se assemelham ou concordam com tais decisões, ações e práticas, dado que, pensam assim: "quem está sendo julgado ou neutralizado é o outro e não eu". Torna-se um perigo pensar ou acreditar que isso é uma premissa verdadeira, porque não estão operando de acordo com as leis e normas outorgadas, costumes e doutrinas que deveriam alcançar a todos indistintamente.
Existem líderes que se propõem a liderar, e assim, conduzir pessoas para o local e/ou propósito de maneira positiva, agregadora, promissora, respeitando o ser humano (suas características) e normas (legais, doutrinas e costumes acordados) como deve ser.
Outros que “parecerem” liderar ou levar pessoas ao sucesso, surgem como “bons líderes”, mas com intenções obscuras, controvérsias, diante de contradições diversas, agem de acordo com a ocasião. “Espertalhões” dos mais diversos "pseudos", que não pensam no próximo verdadeiramente, apenas requerem dele o aval, o voto, o apoio,... atenção, uma vez conseguindo, implantarão suas sanhas e objetivos, seja a favor próprio ou de seu seleto grupo.
A voz muitos está presa, abafada, é como se o abrir a boca para gritar, manifestar, discordar sobre algo, não sair o som, o que surge é apenas um "silêncio", um "calar". O grande líder Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Por conta disso, as pessoas vão ficando desacreditadas e desapontadas, talvez acreditando que não há nada a fazer, vamos reagir! Tudo isso se apresenta perante o quadro que vivemos, convivemos e assistimos, visto que, ao se depararem com tantos argumentos advindos de “doutores e conhecedores” que acreditam estar acima do "bem e do mal", com suas ações privilegiando pessoas e grupos (que interessam a eles), deixando de lado o maior bem de uma nação: seu povo, a bandeira, sua liberdade (de ir e vir, de expressão), sua convicção de fé, e todos aqueles direitos descritos nos primeiros artigos da Carta Magna d e1988, seja individual, coletivo ou social.
Elegidos que se dizem representar o “povo”, dizem falar a "linguagem" e anseios dos “eleitores” que os elegeram, continuam suas práticas falaciosas, principalmente, no ano ou vésperas das eleições. “Pessoas” que interpretam de forma equivocada aquilo que a população quer e precisa, “homens e mulheres” que inferem suas vontades ou de seus partidos a fazer a vontade do povo tão sofrido, "voz" que está calada, abafada, receosa, descrente, duvidosa,... o silêncio impera diante de tais ilusões.
Em outubro deste ano (2022) teremos eleições, saibamos analisar quais propostas, ideias, planos serão melhores para a nossa Nação. Quais pessoas irão nos representar de verdade. Vejamos parágrafo único, do artigo 1º da Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
A voz de cada brasileiro será manifestada no dia 02 de outubro de 2022, caso tenha um segundo turno, no dia 30. O "voto" por mais que seja secreto, como expresso nas leis, será a "voz" de todos nós, cidadãos que amam o País e o quer bem, sabendo que a vida das pessoas serão também melhores.
Não será entrar “mudo e sair calado!” E sim, falar no momento certo, votar é importante. O VOTO é primordial. O silêncio que imperará neste Dia será apenas do ambiente, e não do direito de pronunciar e de se expressar, isso é democracia e respeito às leis que imperam no Brasil, inclui-se todos, desde o mais novo ao mais velho, seja nato ou naturalizado.
Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.
NRC®

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